quinta-feira, 19 de agosto de 2010

' Decifra-me

Eu e meus fantasmas, Eu e meus medos, Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere, Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam, Mas não deixam cicatrizes.
Não me fale de nuvens, Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças, Eu sou mar, Profundo, intenso, passional.
Não exija prazos e datas, Eu sou eterno e atemporal.
Sou tudo, Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer, Sou Fênix, Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer, Sei que sempre irei renascer.
Mudo protagonista, Nunca a história.
Mudo de cenário, Mas não de roteiro.

Sou música, Ecôo, reverbero, sacudo.
Sou fogo, Queimo, destruo, incinero.
Sou água, Afogo, inundo, invado.
Sou tempo, Sem medidas, sem marcações.
Sou clima, Proporcional a minha fase.
Sou seu problema E sua solução.
Sou seu veneno E seu antídoto
Sou sua memória E seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar E seu trono.
Sou sua prisão, Sou seu abandono e Sou sua liberdade.
Sua luz, Sua escuridão E seu desejo de ambas, Velo seu sono...
Poderia continuar me descrevendo Mas já te dei uma idéia do que sou.
Muito prazer, tenho vários nomes, Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me de AMOR.


' Desconhecido

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